Nado Crawl

"Análise cinesiológica das articulações do cotovelo e rádio-ulnar durante a fase aquática do nado crawl"
Autor: Azevêdo, Paulo Henrique
Natação - treinamento técnico Nado crawl (Cinesiologia)
O desempenho cada vez mais competitivo e grande velocidade com que os resultados na natação têm evoluído, conduzem os treinadores à observação de detalhes cada vez mais minuciosos para obtenção de performances altamente expressivas. Nas provas de nado livre, o estudo dos elementos cinesiológicos envolvidos durante os movimentos executados na fase propulsiva (aquática) têm propiciado informações imprescindíveis à consecução dos objetivos do treinamento. As articulações do cotovelo e rádio-ulnar atuam com movimentos respectivos de flexão e extensão, e pronação e supinação, constituindo-se em fatores primordiais na eficiência total do nado e, particularmente, durante a fase aquática do nado crawl. Na articulação do cotolvelo, podem ser destacados aspectos relacionados ao movimentos de flexão e extensão. Para a flexão, destaca-se a atuação do músculo braquial como motor primário da flexão, em virtude da predominância que ocorre dos antebraços pronados durante a maior parte da fase aquática, e que reduzem sensivelmente a atuação do bíceps braquial. Na extensão, o tríceps braquial, por ser o único motor primário da extensão do cotovelo, apresenta-se como o principal responsável por essas ações no cotovelo. A articulação rádio-ulnar possibilita movimentos de pronação e supinação, que é a rotação do rádio sobre a ulna. Durante a maior parte da fase aquática do nado crawl, observase a preponderância de ações musculares que conduzem à pronação e uma acentuada utilização do músculo motor primário, o pronador quadrado, seja em contrações isométricas, isotônicas conscêntricas e isotônicas excêntricas. No que se refere à supinação, o trabalho do supinador, músculo motor primário dessa ação, apesar de não ser tão intenso quanto o do pronador quadrado, é relevante para os gestos realizados nesta articulação, principalmente quando atua em sinergia com o seu antagonista para a manutenção de um determinado ângulo de trabalho.


Referência:     AZEVÊDO, Paulo Henrique. Análise cinesiológica das articulações do cotovelo e rádio-ulnar durante a fase aquática do nado crawl. 1993. 51 f. Monografia (Especialização em Treinamento da Natação)-Universidade de Brasília, Brasília, 1993.

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